
2023-03-27 19:55:00
Prevenção de Incêndio
O título pode parecer estranho, mas o objetivo é exatamente chamar a atenção para um problema que pode se tornar um “incêndio” futuramente, mas que estou tentando evitá-lo ou pelo menos minimizá-lo.
O título pode parecer estranho, mas o objetivo é exatamente chamar a atenção para um problema que pode se tornar um “incêndio” futuramente, mas que estou tentando evitá-lo ou pelo menos minimizá-lo.
Do que se trata exatamente?? Vamos lá... Há pouco mais de 2 anos iniciaram a construção de um edifício, que, a princípio seria um condomínio de 3 torres, mas que posteriormente, após a aprovação do projeto na SUDERV – Superintendência de Desenvolvimento Urbano de Rio Verde, foi alterado para serem 3 torres individuais e isoladas.
Mas, o que tem de diferente no aspecto de impacto de trânsito na região?? E o Código de Postura?? E o CODERV?? Cadê??? Bom, pelo projeto inicial, foi me informado pelo pessoal da obra que a entrada dos veículos para o condomínio seria pela Av. Paulo Roberto Cunha, com um faixa de desaceleração e a saída seria pela Av. 1 (hoje chamada de Rogerio Leão Martins Filho). Acontece que, durante a construção eu verifiquei que estavam sendo construídos dos portões nos fundos desta torre, que, segundo informações do pessoal da obra, seriam para entrada e saída dos veículos pela Rua 6, que possui 8,50 m de largura até determinada altura e por iniciativa da empreendedora foi reduzida para 6,25m. Quando soube disso, e já prevendo o pior, visto que serão 30 pavimentos de 2 apartamentos por andar, e considerando no mínimo 2 veículos por apartamento, teríamos no mínimo aumentado o trânsito desta antiga viela em 120 veículos circulando principalmente nas horas de pico. Enviei então ofícios à SUDERV, à AMT, ao Departamento de Engenharia de Trânsito (Srta. TALITA) e ao Secretário de Obras (Sr. Tayrone Furquim) solicitando uma cópia do projeto original enviado para aprovação, o que me foi negado, e simplesmente a SUDERV / SUPLAM me enviaram um ofício dando algumas justificativas para as alterações; isto depois de pessoalmente ter sido informado pelo Superintendente deste órgão que estavam em “tratativas”(???) com os donos do empreendimento. Conversei então com os moradores que se espantaram com a decisão e fui aconselhado por um advogado a procurar o Ministério Público. Lá tive acesso ao projeto inicial que mostrava exatamente o que eu sabia no início.
Agora, para piorar a situação dos moradores da rua 6 no Parque dos Buritis, fui informado de que a entrada e saída da 2ª. torre também será pela mesma rua, de 8,50m de largura. Para piorar ainda mais, a empresa adquiriu também outros 2 lotes contínuos ao empreendimento e me foi dito que seriam para estacionamento de visitantes das torres, mas fui informado por moradores vizinhos destes terrenos, que já foram nas residências tirar fotos para verificar a situação física das casas, para ao final da construção de novos prédios nestes terrenos ora adquiridos, se constatado prejuízos estruturais nos imóveis fotografados, possam receber reformas e indenizações caso assim seja necessário. Ou seja, o que já estava ruim, ainda pode piorar muito, pois aí já não seriam apenas 120 veículos a mais circulando nesta viela estreita, e sim 360 ou mais veículos neste pequeno espaço.
Qual é o problema vislumbrado com antecedência e que deveria ser verificado pelos órgãos competentes?? O trânsito vai se tornar um inferno
(por isso me referi a “incêndio” e depois não conseguirão dar uma solução plausível para o caso, a não ser algumas “gambiarras”. Tudo isso sem falar nos transtornos causados pela obra como queda de materiais de construção, sacos, copos descartáveis, tábuas (como no caso do Pet Shop da Andiara), barulho antes mesmo das 6,00 h da manhã e caminhões de concreto e de materiais para a obra que estacionam na frente de garagens ou mesmo no meio da rua, impedindo ou prejudicando o trânsito dos moradores. Estes transtornos até podem ser passageiros (já estamos suportando há mais de 2 anos) mas muita coisa ainda está por vir, pelo menos nos próximos 10 anos de construção; mas os transtornos posteriores às construções, estes serão permanentes e talvez intoleráveis.
Que tal apagarmos o “incêndio” antes do início das chamas???
Jadir Carvalho