2019-11-01 08:00:00
IPARV é um dos institutos mais saudáveis de Goiás
“o IPARV é um dos institutos mais saudáveis do estado de Goiás. Temos o segundo maior superávit, proporcionalmente ao primeiro, temos uma reserva previdenciária muito grande, estamos trabalhando no sentido de fazer uma compensação previdenciária, que vai resgatar milhões de reais para os cofres do instituto, e, estamos também, junto com a prefeitura, realizando os concursos públicos, que são necessários para a injeção de recursos na previdência. Mesmo assim, existe o chamado déficit autorial, que é um cálculo feito para daqui a 35 anos.” Diz Alexandre Macedo, presidente do IPARV.
Em entrevista exclusiva ao Jornal O Espaço, Alexandre Silva Macedo, presidente do
Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Públicos de Rio Verde – IPARV e da Associação Goiana dos Regimes Próprios de Previdência Social – AGOPREV, fala da
solidez do IPARV em Rio Verde, e da “meia reforma previdenciária” feira pelo governo federal. Depois do que ele considerou um erro do governo federal, luta para que na reforma da previdência goiana, seja também incluída, a dos municípios.
O Espaço – O senhor já está há quase três anos à frente do IPARV. Quais foram as suas realizações para esse instituto?
Alexandre Macedo – Em atendimento a um pedido do Prefeito, a nossa primeira ação foi melhorar o atendimento no IPARV, em todos os aspectos, tornando-o humanizado e eficiente, como no setor privado. Começamos por aí. Pegamos o Instituto muito sujo, com vários problemas estruturais, com arquivos entupindo o elevador e papéis espalhados por todos os lugares. Havia aqui, uma sala de recepção minúscula e que não atendia a demanda de servidores e segurados ao IPARV, e, a perícia médica em situação precária. Mas em apenas um ano, conseguimos fazer uma boa reforma estrutural completa, incluindo a pintura do prédio, organizamos as salas, implantamos o atendimento digital, aumentamos as longarinas e os móveis, climatizamos e aumentamos o espaço da recepção e colocamos lá, uma TV de led, agora, estamos servindo água, além de termos colocado _internet_ gratuita. Tudo isso, para dar conforto aos usuários do IPARV, enquanto aguardam para serem atendidos. Isso, tanto para o IPARV Assistência, que é o plano de saúde, quanto para o IPARV Previdência, que é o plano previdenciário.
Alexandre Macedo – Em atendimento a um pedido do Prefeito, a nossa primeira ação foi melhorar o atendimento no IPARV, em todos os aspectos, tornando-o humanizado e eficiente, como no setor privado. Começamos por aí. Pegamos o Instituto muito sujo, com vários problemas estruturais, com arquivos entupindo o elevador e papéis espalhados por todos os lugares. Havia aqui, uma sala de recepção minúscula e que não atendia a demanda de servidores e segurados ao IPARV, e, a perícia médica em situação precária. Mas em apenas um ano, conseguimos fazer uma boa reforma estrutural completa, incluindo a pintura do prédio, organizamos as salas, implantamos o atendimento digital, aumentamos as longarinas e os móveis, climatizamos e aumentamos o espaço da recepção e colocamos lá, uma TV de led, agora, estamos servindo água, além de termos colocado _internet_ gratuita. Tudo isso, para dar conforto aos usuários do IPARV, enquanto aguardam para serem atendidos. Isso, tanto para o IPARV Assistência, que é o plano de saúde, quanto para o IPARV Previdência, que é o plano previdenciário.
O Espaço – Então, aqui funciona as duas instituições, a assistência e previdência...
Alexandre Macedo – Isso mesmo! São dois CNPJs distintos, sobre a mesma natureza jurídica e o mesmo gestor. Então, temos que trabalhar dobrado, pela melhoria do plano de saúde, que atende cerca de 10 mil vidas, e o plano previdenciário, que atualmente, conta com mil, duzentos e cinquenta aposentados e pensionistas, além dos pagamentos dos benefícios previdenciário dos servidores públicos, como por exemplo, auxílio doença, licença maternidade, entre outros.
Alexandre Macedo – Isso mesmo! São dois CNPJs distintos, sobre a mesma natureza jurídica e o mesmo gestor. Então, temos que trabalhar dobrado, pela melhoria do plano de saúde, que atende cerca de 10 mil vidas, e o plano previdenciário, que atualmente, conta com mil, duzentos e cinquenta aposentados e pensionistas, além dos pagamentos dos benefícios previdenciário dos servidores públicos, como por exemplo, auxílio doença, licença maternidade, entre outros.
O Espaço – Os convênios médicos foram ampliados?
Alexandre Macedo – Sim! Focamos em ter todas as especialidades médicas, com exceção de cerca de três, tivemos êxito em trazer mais profissionais, inclusive, nos casos em que não temos o médico especialista, isso, porque eles foram convidados, porém, não se interessaram em conveniar, nós reembolsamos as consultas pagas pelos usuários, de acordo com a tabela. Isso é uma forma de manter os segurados bem atendidos em todos os ramos da medicina.
Queremos lembrar ainda, que além de o IPARV conceder a cobertura médica, concede também, cobertura odontológica, o que o difere da maioria dos demais planos de saúde, que têm somente a cobertura médica.
Alexandre Macedo – Sim! Focamos em ter todas as especialidades médicas, com exceção de cerca de três, tivemos êxito em trazer mais profissionais, inclusive, nos casos em que não temos o médico especialista, isso, porque eles foram convidados, porém, não se interessaram em conveniar, nós reembolsamos as consultas pagas pelos usuários, de acordo com a tabela. Isso é uma forma de manter os segurados bem atendidos em todos os ramos da medicina.
Queremos lembrar ainda, que além de o IPARV conceder a cobertura médica, concede também, cobertura odontológica, o que o difere da maioria dos demais planos de saúde, que têm somente a cobertura médica.
O Espaço – Com relação às regras de aposentadorias, que estão sendo mudadas neste momento, pelo Congresso, para os servidores, aqui, também haverá mudanças?
Alexandre Macedo – A nova previdência, que acabou de ser aprovada em segundo turno, pelo Senado Federal e que deverá ser promulgada na próxima semana, já passa a valer de imediato, para o regime geral, ou seja, para o INSS. Agora, quanto aos regimes, ou seja, os estados e municípios, foram excluídos da reforma da previdência, o que eu considero uma irresponsabilidade dos deputados, principalmente, porque de fato, acabou se tornando uma “meia reforma”, dado o grande déficit que existe em todo sistema previdenciário nacional, mas, existe a possibilidade, e já está sendo estudada, a inclusão dos municípios, na reforma estadual, pelo governador Ronaldo Caiado. Se aprovada pela Assembleia, poderá ser incluída verticalmente, todos os municípios goianos. Estamos trabalhando para isso, porque apesar de ser um remédio amargo, é muito importante para manter o paciente saudável e manter em dia, os pagamentos das aposentadorias e pensões para até daqui a 20, 30 ou 40 anos.
É muito importante que os gestores, nos dias de hoje, não pensarem apenas no imediatismo de seus mandatos, é preciso olhar para o futuro e ter responsabilidade. Então, vamos lutar para que os municípios sejam incluídos nessa reforma, vamos debater isso com os servidores e realizar audiências públicas, para conseguirmos essas garantias.
Hoje, o IPARV é um dos institutos mais saudáveis do estado de Goiás. Temos o segundo maior superávit, proporcionalmente ao primeiro, temos uma reserva previdenciária muito grande, estamos trabalhando no sentido de fazer uma compensação previdenciária, que vai resgatar milhões de reais para os cofres do instituto, e, estamos também, junto com a prefeitura, realizando os concursos públicos, que são necessários para a injeção de recursos na previdência. Mesmo assim, existe o chamado déficit autorial, que é um cálculo feito para daqui a 35 anos.
Para combater esse déficit, não existe outra saída, a não ser incluir os institutos previdenciários na reforma e na nova previdência que foi aprovada pelo Congresso.
Alexandre Macedo – A nova previdência, que acabou de ser aprovada em segundo turno, pelo Senado Federal e que deverá ser promulgada na próxima semana, já passa a valer de imediato, para o regime geral, ou seja, para o INSS. Agora, quanto aos regimes, ou seja, os estados e municípios, foram excluídos da reforma da previdência, o que eu considero uma irresponsabilidade dos deputados, principalmente, porque de fato, acabou se tornando uma “meia reforma”, dado o grande déficit que existe em todo sistema previdenciário nacional, mas, existe a possibilidade, e já está sendo estudada, a inclusão dos municípios, na reforma estadual, pelo governador Ronaldo Caiado. Se aprovada pela Assembleia, poderá ser incluída verticalmente, todos os municípios goianos. Estamos trabalhando para isso, porque apesar de ser um remédio amargo, é muito importante para manter o paciente saudável e manter em dia, os pagamentos das aposentadorias e pensões para até daqui a 20, 30 ou 40 anos.
É muito importante que os gestores, nos dias de hoje, não pensarem apenas no imediatismo de seus mandatos, é preciso olhar para o futuro e ter responsabilidade. Então, vamos lutar para que os municípios sejam incluídos nessa reforma, vamos debater isso com os servidores e realizar audiências públicas, para conseguirmos essas garantias.
Hoje, o IPARV é um dos institutos mais saudáveis do estado de Goiás. Temos o segundo maior superávit, proporcionalmente ao primeiro, temos uma reserva previdenciária muito grande, estamos trabalhando no sentido de fazer uma compensação previdenciária, que vai resgatar milhões de reais para os cofres do instituto, e, estamos também, junto com a prefeitura, realizando os concursos públicos, que são necessários para a injeção de recursos na previdência. Mesmo assim, existe o chamado déficit autorial, que é um cálculo feito para daqui a 35 anos.
Para combater esse déficit, não existe outra saída, a não ser incluir os institutos previdenciários na reforma e na nova previdência que foi aprovada pelo Congresso.
O Espaço – O senhor foi eleito presidente da associação estadual. Foi por esse motivo que foi falar com o governador Caiado?
Alexandre Macedo – Sim! Tivemos uma eleição em Goiânia e o meu nome foi colocado para presidente, em chapa única, tendo como vice, o gestor do Goiânia Previ, o maior instituto do estado de Goiás, que é o da capital, Paulo Henrique Rodrigues. Fomos eleitos por aclamação. A partir de agora, eu tenho a obrigação de fazer um bom trabalho, não apenas para o IPARV, mas para a maioria dos institutos de previdência do estado de Goiás.
Já começamos a trabalhar e com esse trabalho, conseguimos uma audiência com o Governador, e incentivamos ele, a fazer a reforma estadual, incluindo a dos municípios, sendo que já recebemos apoio dos prefeitos municipais.
Alexandre Macedo – Sim! Tivemos uma eleição em Goiânia e o meu nome foi colocado para presidente, em chapa única, tendo como vice, o gestor do Goiânia Previ, o maior instituto do estado de Goiás, que é o da capital, Paulo Henrique Rodrigues. Fomos eleitos por aclamação. A partir de agora, eu tenho a obrigação de fazer um bom trabalho, não apenas para o IPARV, mas para a maioria dos institutos de previdência do estado de Goiás.
Já começamos a trabalhar e com esse trabalho, conseguimos uma audiência com o Governador, e incentivamos ele, a fazer a reforma estadual, incluindo a dos municípios, sendo que já recebemos apoio dos prefeitos municipais.
O Espaço – Quantos municípios têm instituições de previdência?
Alexandre Macedo – São 173 municípios goianos que tem o RPPS – Regime Próprio de Previdência Social –, quer dizer, a grande maioria. Os que não tem, são aqueles que possui menos de 10 mil habitantes; eles estão inseridos no regime geral, ou seja, no INSS.
Alexandre Macedo – São 173 municípios goianos que tem o RPPS – Regime Próprio de Previdência Social –, quer dizer, a grande maioria. Os que não tem, são aqueles que possui menos de 10 mil habitantes; eles estão inseridos no regime geral, ou seja, no INSS.
O Espaço – Só para esclarecer: o servidor que contribui para a previdência municipal, aposenta via município, mas, quem é o responsável pelo pagamento da aposentadoria, o INSS ou a previdência municipal? Por que economizar?
Alexandre Macedo – O pagamento é de responsabilidade do município.
Por que temos que economizar? A resposta é: para garantir as futuras aposentadorias e pensões. Por outro lado, também precisamos evitar que futuramente, o município precise aportar verbas do tesouro, para a previdência. Em Rio Verde, ainda temos superávit, e vamos continuar trabalhando para manter, mesmo assim, não estamos isentos de problemas futuros.
Para se ter uma ideia do problema, Goiânia precisa tirar do tesouro, 35 milhões de reais, por mês, o que poderia ser investido em melhorias para a população; o estado de Goiás, precisa tirar 230 milhões por mês.
Alexandre Macedo – O pagamento é de responsabilidade do município.
Por que temos que economizar? A resposta é: para garantir as futuras aposentadorias e pensões. Por outro lado, também precisamos evitar que futuramente, o município precise aportar verbas do tesouro, para a previdência. Em Rio Verde, ainda temos superávit, e vamos continuar trabalhando para manter, mesmo assim, não estamos isentos de problemas futuros.
Para se ter uma ideia do problema, Goiânia precisa tirar do tesouro, 35 milhões de reais, por mês, o que poderia ser investido em melhorias para a população; o estado de Goiás, precisa tirar 230 milhões por mês.
O Espaço – Qual é a mensagem do senhor, para os usuários do sistema IPARV previdência e assistência?
Alexandre Macedo – Que fiquem tranquilos. Temos aplicações e reservas, além de boa gestão, que vai viabilizar por décadas os pagamentos a todos os usuários.
Alexandre Macedo – Que fiquem tranquilos. Temos aplicações e reservas, além de boa gestão, que vai viabilizar por décadas os pagamentos a todos os usuários.
Transcrição:
Divino Ramos
Divino Ramos
