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2023-10-11 21:34:40

“Sou pré-candidato a prefeito de Rio Verde representando os conservadores”

Jornal O Espaço – O senhor é pré-candidato dos conservadores bolsonarista, e como estão as articulações em Rio Verde? Vocês conservadores vão ficar com PL de Lissauer Vieira? 
Daniel Cunha da Câmara – Os conservadores estão sim, buscando apoio do PL. Já estivemos conversando com o deputado federal Gustavo Gayer, que é da ala ideológica do partido, com o Mj. Vitor Hugo, que apesar de não ocupar nenhum cargo eletivo no momento, tem seu peso político e também com o próprio Senador Wilder Morais, que é da área pragmática do partido, que já nos explicou e é claro, já sabíamos pelo próprio Gustavo, que o PL, e os partidos conservadores precisam de eleger mais de mil e quinhentas prefeituras no Brasil, sendo em Goiás, mais de cem.
 Eu tenho ideologia e compromisso de representar os conservadores, e aqueles estão comigo sabem, que sou um fato novo, e as lideranças conservadores estão acompanhando as pesquisas; o senador Wilder Morais me mostrou uma pesquisa, e vi que os três candidatos a prefeito de Rio Verde totalizam algo em torno de cinquenta por cento das intensões de votos e isso é o que nos estimula, porque entendemos que cinquenta por cento do eleitorado de Rio Verde está órfão, isso, porque nenhum dos três candidatos representam o conservadorismo e sequer, o patriotismo. Nenhum deles estiveram em Brasília, nos movimentos, lutando pelo País.    

Jornal O Espaço – O ex-deputado Lissauer Vieira foi a Brasília e o Senador Wilder Moraes o entregou o comando do PL de Rio Verde, agora?
Daniel Câmara – O Senador Wilder Moraes erro ao tomar está decisão, eu entendo que se o PL lançar Lissauer Vieira candidato a prefeito de Rio Verde, os conservadores de Rio Verde vão rachar. Porque se trata de um candidato que não representa a direita e muito menos o conservadorismo; é água para ser misturada com óleo. Na verdade, eu busco o apoio do PL, mas existem outras opções, e até então, o grupo que está comigo quer que eu seja candidato independentemente de ser no PL ou não, sendo um partido de direita temos o apoio do nosso grupo  
Jornal O Espaço – Então, de qualquer forma o senhor é pré-candidato a prefeito de  Rio Verde?
Daniel Câmara – Com certeza! Eu já sou pré-candidato a prefeito de Rio Verde. Lá na frente nós vamos definir em qual partido, sendo um partido que defende as ideias conservadoras e patriotas 

Jornal O Espaço – E os conservadores, os bolsonaristas ideológicos já estão fechados com o senhor?
Daniel Câmara – Sim! Não somente os ideológicos, mas também os conservadores, patriotas, cristãos... independentemente de ser bolsonarista estão comigo, inclusive, até pessoas da própria esquerda, que tem o viés conservador. Por incrível que pareça isso existe, e também estão comigo.

Jornal O Espaço – O senhor tem conversado com outros pré-candidatos, ou pretende tocar a campanha sem diálogo?
Daniel Câmara – Não! O diálogo é importante e faz parte do processo democrático, inclusive, eu tenho bom relacionamento com todos os demais pré-candidatos, pois uma questão é relacionamento pessoal e a outra é política. Já conversei com o Wellington Carrijo, com o Osvaldo Júnior, com o  Lissauer... temos conversado sem fazer compromissos, porque eu estou em uma situação à direita; o Lissauer, eu entendo que ele é de esquerda, principalmente, pelo próprio passado dele, que já foi do Partido Socialista Brasileiro (PSB), já disputou uma eleição a prefeito de Rio Verde com o Deputado Karlos Cabral do PT de vice; no último pleito, apoiou o prefeito de Montividiu, Edson que é do PT, e injustificadamente, sem necessidade,  pautou a taxa do Caiado, construiu a ALEGO e no apagar das luzes subiu os salários de todos, o que demonstra que ele gosta de um estado grande, ao contrário do que eu prego. Eu prego liberalismo e economia. É o estado pequeno e o cidadão forte, não o contrário, que é a corrente desses outros políticos, que gostam de um estado grande, gostam de taxação, gostam de impostos, sangrando a parte mais frágil da população que mais precisa da política. 

Jornal O Espaço – Dentro do seu contexto ideológico, o estado diminuído deixa de atender os menos favorecidos?
Daniel Câmara – De modo algum! O dinheiro vai sobrar no bolso dos menos favorecidos. Nesse caso, não precisa do estado tutelar ele, com o dinheiro no bolso, ele mesmo vai pagar o seu plano de saúde, sua previdência privada, que é muito mais barata, melhor e eficiente do que a pública. Esse dinheiro voltaria para o bolso do contribuinte deixando de ser expropriado dele. Imposto é uma coisa que é imposta, daí vem o próprio nome. A partir do momento que deixa de ser imposto, ou seja, não te é expropriado, já está no seu bolso.

Jornal O Espaço – Por que o senhor quer ser prefeito de Rio Verde?
Daniel Câmara – Quero ser prefeito de Rio Verde porque sou rio-verdense e minha família é daqui desde a época do meu bisavô. Meus avôs e bisavôs fizeram a vida em cima do lombo do burro, sempre fomos produtores rurais... hoje, vejo a necessidade de colocar meu nome em razão de esses outros três pré-candidatos não representarem os ideais que represento. Rio Verde precisa do liberalismo, precisa de um fôlego, precisa de uma alternância de gestão, que é algo muito salutar. Olhando superficialmente, o doutor Paulo do Vale faz uma boa gestão, mas quando analisando mais detidamente, percebemos que muita coisa boa poderia ser feita em razão da arrecadação que o Município tem. Posto isso, estou me colocando à disposição.

Jornal O Espaço – Então o senhor entende que o governo Paulo do Vale é falho em alguns pontos?
Daniel Câmara – Alguns pontos sim, noutros, não. Atualmente, Rio Verde tem uma arrecadação de mais de cento e vinte milhões mensais, são quatro milhões de reais que entram nos cofres da prefeitura, diariamente. Portanto, havemos de convir que é um belo recurso para ser gerido e, quando fazemos uma análise mais profunda, descobrimos que existem muitas falhas. Por exemplo: as praças de Rio Verde são muito bem cuidadas, só, que os recursos vêm dos TACs (Termos de Ajustes de Condutas) que são firmados com os incorporadores dos imóveis. Quando você vai abrir um loteamento, sai as outorgas onerosas; você paga para fazer o loteamento. Aquele pontilhão em frente ao Shopping, maravilhoso, lagoa, aportou salvo engano, mais de e cinco milhões. O Hospital Universitário, que também, salvo engano, custa cento e vinte e oito milhões, metade, é o orçamento da UniRV, e mesmo que não fosse... que fosse o dinheiro da prefeitura, é claro que estamos falando de arrecadação bruta, porém, se formos analisar, qualquer empresa vai te sobrar pelo menos dez por cento no final do mês; se ela arrecada cento e vinte milhões, em um mês ela arrecada doze,  em doze meses ela arrecada cento e quarenta e quatro milhões, ou seja, teríamos que ter no mínimo, um hospital daquele a cada ano. Já estamos indo para o oitavo ano e só temos sete hospitais.

Jornal O Espaço – E sobre o fato de o senhor ainda não ser conhecido da população? Como vai ser o trabalho de marketing?
Daniel Câmara – Vamos apostar nas redes sociais. Tenho o meu grupo que trabalha por ideal para mim, todos são voluntários e estão trabalhando diuturnamente para isso. Além disso, tenho bom relacionamento em todas as igrejas, de formação, sou engenheiro agrônomo, sou advogado, tenho trânsito livre no Sindicato Rural, na Comigo.
Jornal O Espaço – E o seu vice virá da esquerda?
Daniel Câmara – Difícil, viu! Eu preciso ter um vice que me apoie, que concorde com os meus ideais, que são o conservadorismo, os costumes e o liberalismo na economia, que seja cristão, que seja ativo. É isso, mas vamos colocar isso nas mãos de Deus.

Jornal O Espaço – O senhor ainda acredita que com todos esses desgastes, representar grupo Ideologia de direita, o grupo Bolsonaro rende votos?
Daniel Câmara – Sem dúvida alguma. Noventa e nove por cento da imprensa pinta o que ele não é. Se você analisar calmamente tudo que aconteceu, você vai ver que as denúncias não frutificaram. Eu não sou bolsomínio, mas eu represento o Patriota. Isso ele é e nisso ele nos estimula. Além do patriotismo é a família, o conservadorismo, a hierarquia e o respeito aos órgãos públicos, a defesa da vida e do patrimônio.